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Incoerências gramaticais

As incoerências gramaticais mostram-se como recorrentes, porém não devem persistir
As incoerências gramaticais mostram-se como recorrentes, porém não devem persistir

Ser incoerente, gramaticalmente dizendo, não é nenhuma incoerência, ou seja, não constitui um assunto fora da lógica, descabido. Sim, pois não raro cometemos os inevitáveis desvios, os temíveis, por que não dizer assim, escorregões linguísticos. Tal recorrência mostra-se tão evidente que até mesmo aquelas pessoas que se sentem familiarizadas acerca dos aspectos que norteiam a língua apresentam certa vulnerabilidade em relação a esse aspecto.

Assim, em face dessa realidade, propomos a discorrer sobre algumas ocorrências, tidas como corriqueiras, de modo a fazer com que você se sinta um pouco mais a par dos pressupostos que as perfazem, visando assim a um pleno desempenho linguístico em quaisquer que sejam as situações de interlocução em que você se encontrar inserido (a):

* Muitas são as incoerências gramaticais cometidas, que acabam se tornando em um ciclo vicioso...

Sim, elas realmente existem, razão pela qual podem até se tornar num círculo vicioso. 

* Hoje é 1 de junho, 1 de setembro, 1 de dezembro, enfim, sucessivamente.

Quando o assunto estiver relacionado a datas, sobretudo em se tratando do primeiro dia de cada mês, opte sempre por dizer primeiro de e na escrita 1º de...

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* O dia parece interminável quando algo de ruim nos acontece, não é verdade?

Acredite que em termos linguísticos, ele terá uma tendência a piorar ainda mais, pois o acento tônico do vocábulo em questão se situa na última sílaba, não na penúltima, como nos demonstra o exemplo. Dessa forma, pronuncie sempre ruim.

* Fulano só vive às custas do pai...

“Custas”, somente aquelas processuais, ou seja, aquelas ligadas ao universo jurídico. Dessa forma, se porventura assim já proferiu, saiba que o coreto é à custa, combinado?

* Porventura, perguntamos a você: o preço está caro ou barato?

Ei! Estamos falando de preço, não do produto, pois ele sim pode assumir tais qualificações. Nesse sentido cabe mencionar que em se tratando desse contexto, o conveniente e dizermos preço alto e preço baixo.

* Por que Santo Antônio, São Pedro e São João?

A diferença que demarca a questão do uso de “São” e “Santo” é justamente demarcada pelo fato de que este é empregado antes de palavras que iniciam com vogal, enquanto que aquele em palavras que iniciam por consoantes.

Publicado por Vânia Maria do Nascimento Duarte
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