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O uso da crase e a regência verbal: uma autêntica parceria

O uso da crase se encontra intrinsecamente atrelado à regência verbal
O uso da crase se encontra intrinsecamente atrelado à regência verbal

Junção do artigo “a” + a preposição “a” = uso da crase.   Pois bem, permeados em meio aos pressupostos que norteiam os fatos linguísticos, não raras as vezes acontece de aprendê-los, mas quase nunca de apreendê-los na sua totalidade. Assim, como resultado de tal ocorrência, o que geralmente ocorre são os diversos tropeços que ocorrem por aí, sinalizando que uma regra ou outra foi infringida. Dessa forma, como aqui seria inviável citarmos todos os casos que tão bem ilustram essa ocorrência, pautemos somente no uso da crase, uma vez que ele se encontra intrinsecamente relacionado aos casos de regência verbal – ainda que para muitos usuários tal pressuposto ainda pareça obscuro.

Nesse sentido, conscientizar-se de que regras se estabelecem para o uso da crase, postulados se evidenciam para o uso facultativo e preceitos insistem em se afirmar para o não uso dela, torna-se absolutamente preponderante, mas não menos importante, o fato de sabermos o porquê do uso da preposição aplicado ao conjunto de conceitos. A título de comprovação, nada melhor que alguns exemplos, obviamente:

Iremos À praia.

Regra: antes de palavras femininas, bem como diante de um caso que pode ser substituído por “ao”:

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Mas e aí, como se justifica o uso da preposição?

Justamente pelo fato de o verbo ir requisitar o uso dela, haja vista que quem vai, vai a algum lugar.

Isso também ocorre em:

Entregamos as notas ÀQUELAS alunas.

Regra: antes de palavras femininas, associado ao pronome demonstrativo “aquela”.

A preposição se demarca pelo fato de que o verbo entregar se caracteriza como transitivo direto e, sobretudo, indireto, haja vista que quem entrega, entrega algo A alguém.

Publicado por Vânia Maria do Nascimento Duarte